A história de Zoiudo é tão vívida a ponto de cada leitor se sentir íntimo do universo mágico criado. O personagem Zoiudo foi encontrado no pomar de uma casa em Petrópolis, RJ. Quem era ele? Não se sabia se era bicho, gente, mineral, vegetal ou fantasia, ele só tinha olhos. Filho de uma fada e de um bruxo, da família dos duendes encantados, Zoiudo pede para que a Sylvia Orthof escreva sobre ele.

Escrita em uma linguagem informal e afetiva, Zoiudo: o monstrinho que bebia colírio tem o humor como pano de fundo, mesmo em situações de perdas e tristezas. A habilidade de se relacionar e de se adaptar ao meio é característica relevante na escrita

da autora, assim como de seus personagens.

Sylvia Orthof nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de setembro de 1932. Aos 15 anos se apaixonou pelo teatro e foi estudar em Paris. Mais tarde dirigiu peças com operários em Brasília, criou grupos de teatro e, aos poucos, foi se aproximando da literatura. Primeiro, foi convidada a colaborar com a revista Recreio, depois, pela editora do jornal O Pasquim, publicou Mudanças no galinheiro mudam as coisas por inteiro. A partir daí foram cerca de 130 livros publicados, muitos premiados. Sylvia faleceu em 1997, na cidade de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.

Nascida em Porto Alegre (RS), em 1985, Ana Terra é ilustradora e escritora. Iniciou seu trabalho na literatura em 2004, quando ilustrou um poema para o livro Espantalhos, de Marciano Vasques. Trabalhou muitos anos com teatro e como contadora de histórias. Fez cursos de desenho e pintura e participou do Traçando Histórias, mostra de originais de ilustração no Brasil.

Já ilustrou mais de quarenta livros infantis e juvenis. Recebeu o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) por Sete histórias para contar (2008), da escritora Adriana Falcão.